O novo restaurante “La Panamericana” em Belém abre portas a 12 de junho

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Com a assinatura do Chef Chakall, este novo espaço resulta de uma parceria com os Montebelo Hotels, empresa com uma presença de 30 anos na hotelaria e restauração portuguesa e moçambicana. Inspirado na lendária Rota Panamericana, uma rede de estradas que une mais de 14 países desde a Argentina até aos Estados Unidos da América, o restaurante vai proporcionar a degustação dos paladares e tradições culinárias de todo o continente e promete trazer o sabor autêntico do continente americano para Lisboa.

O chef Chakall, nascido e criado na Argentina, é o guia perfeito para esta viagem. Originário de Tigre, Buenos Aires, o seu espírito inquieto levou-o a explorar terras distantes pela Continente Americano, Europa e África. Autodidata e pertencente à quarta geração de cozinheiros, aprimorou as suas habilidades no restaurante da mãe, situado na Ruta Nacional 9, uma rodovia argentina que é considerada um ramal da Rota Panamericana. Em 1997, o chef Chakall decidiu aventurar-se pela Rota Panamericana de ponta a ponta e, ao chegar ao destino final, sentiu que essa rota seria a inspiração para um futuro restaurante. Vinte e sete anos depois, esse sonho ganhou vida com a inauguração do La Panamericana, o restaurante que sempre soube que estava destinado a criar.

Localizado na Avenida da Índia 110 em Belém, no edifício sede da Casa da América Latina e UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), o La Panamericana fica a apenas 15 minutos do centro de Lisboa, o que facilita o acesso tanto para lisboetas quanto para turistas. Para quem vem de carro, tem um amplo estacionamento à sua espera. O La Panamericana tem capacidade para 60 lugares, dispõe ainda de uma sala privada e uma zona ao ar livre projetada especialmente para eventos corporativos ou encontros mais descontraídos.

A ementa
A viagem começa no couvert para matar la hambre, com guacamole, mousse de frijol negro e tostones fritos, berenjenas en escabeche e maíz frito con chili. Se gosta de partilhar petiscos, a variedade dos mojando el pico é ideal – experimente os ceviches, as arepas ou os tacos. Para os amantes de carne, a seleção del ganado de la parrilla oferece opções irresistíveis como o bife de chorizo e o ojo de bife. Se prefere peixe e marisco, o pescando-te tem delícias como a lubina en el moquén e gambas Jumbo a la Maryland. Os vegetarianos e os fãs de sobremesas têm também opções imperdíveis – delicie-se com o wok de quinoa dela huerta de al lado e termine com os pecaditos de amor: o rogel, a quebec peanut butter com pecan e o suspiro limeño, entre outras.

O design de interiores
O restaurante homenageia e representa no seu design a riqueza das diversas culturas americanas, no total é composto por seis ambientes distintos: a começar e acabar no frio. Ao entrar, os visitantes são recebidos pela Argentina, mais especificamente por Ushuaia e pela imponente Cordilheira dos Andes. Ushuaia, de frente para o mar, inspirou a instalação de espelhos e iluminação especial no teto de modo a recriar o reflexo das luzes na água. As paredes estão cobertas por desenhos geométricos inspirados nas tecelagens conhecidas por “guarda pampa”. Esses padrões representam montanhas e lagos que serviam como mapas das paisagens, como o Glaciar de Perito Moreno, visível nas janelas desta sala.
O segundo espaço transporta-o para os climas desérticos do Chile e Peru, representados nas janelas. No teto, encontra as famosas linhas de Nazca idênticas às que se podem ver em Sechura, no sul do Peru. Estas figuras cravadas no solo mudam de tonalidade conforme a incidência da luz, um efeito que também foi recriado no La Panamericana. Por outro lado, as paredes foram inspiradas nos padrões dos têxteis tradicionalmente utilizados na região, que revelavam a classe social da época.
A próxima paragem é na Linha do Equador, conhecidas pelas cores vibrantes, em contraste com os espaços anteriores. Inspirado na cestaria, uma das primeiras tecelagens da cultura latino-americana, o teto é adornado com discos suspensos que representam este artesanato, com as cores da bandeira da região. Das janelas vê-se a Linha do Equador e Antioquia, como se ao fundo da rua se tratasse.
Com a chegada a uma das zonas mais perigosas da Rota Panamericana, o temido Estreito de Darién no Panamá, os visitantes são capturados e envolvidos pela atmosfera do bar. Este espaço, que transmite a essência selvagem da região com as folhagens nas paredes, convida a uma experiência além do comum. Explore sabores tão perigosos quanto a floresta do Panamá e desafie-se a escapar dos signature cocktails exclusivos. Com tentações como os clássicos mojitos, margaritas, aperol sprit e entre outros, será impossível resistir.
A última paragem antes do destino final é o Cerro de La Muerte, o ponto mais alto da Rota Panamericana, na Costa Rica e a 3451 metros de altitude, representado por um mural com as cores da região e cruzes pré-hispânicas, em homenagem aos viajantes que sucumbiam ao frio e chuva.
Terminamos a viagem no frio do Alasca, Estados Unidos da América, um espaço privado do restaurante perfeito para eventos privados ou corporativos. Os tetos são revestidos com grinaldas de tecido colorido em homenagem aos feriados mexicanos, enquanto nas paredes encontra um mural gradiente similar às paisagens congeladas do Alasca.
Deixe-se envolver pelos ritmos vibrantes da música latina enquanto desfruta da refeição. Esta adição proporciona uma dimensão extra à experiência gastronómica e transforma cada visita numa celebração da cultura latino-americana.
Não perca a oportunidade de partir nesta viagem sem escalas e venha descobrir o La Panamericana.

La Panamericana
Horário de Verão: terça-feira a sábado das 16:00 às 23:00

Reservas: https://lapanamericana.pt/reservas

Site: https://lapanamericana.pt/

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