GLAUBER, CLARO

GLAUBER, CLARO é um regresso quase meio século depois na Roma vivida pelo maior expoente do cinema brasileiro Glauber Rocha, no seu exílio italiano e fazendo uma reedição contemporânea da narração e das locações romanas da sua penúltima longa-metragem CLARO (1975).

O filme – um misto de documentário histórico, investigativo, de meta-cinema, de antropologia audiovisual, filme de montagem, cinema de arte e cinefilia – traz de volta Glauber Rocha e a sua geração, revelando o limiar da sua criação através de um mosaico de narrativas dos seus amigos, colaboradores, críticos e amores, e até a sua fúria contra o Festival de Veneza 1980.

GLAUBER, CLARO, deixa claro que além de ser o cineasta que mais pensou o Brasil, revolucionou o cinema.

Não se curvava às regras, não respeitava o status quo, polemizou com a Europa,com uma perspectiva diferente das coisas, que via muito além do seu tempo.

Glorificado por uns, odiado por outros, mas quase sempre incompreendido, Glauber deu uma contribuição essencial para a arte do cinema mundial.

A cinematografia de Glauber Rocha, em escala internacional, homenageou cineastas latino-americanos como poucos. Ajudou o cinema a avançar porque apenas as pessoas que são apaixonadas e loucas o suficiente para acreditar que podem mudar o mundo, são aquelas que realmente conseguem fazê-lo.