Dom José Domingo Ulloa: “É uma maravilha vir do Panamá e encontrar-nos aqui na Casa da América Latina”

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O Arcebispo do Panamá, José Domingo Ulloa Mendieta, visitou a exposição “Têxteis Extraordinários – Molas do Panamá” na Casa da América Latina na companhia de Pedro Pessoa e Costa, ex embaixador de Portugal no Panamá. Dom José Domingo Ulloa Mendieta, esteve em Portugal para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude.

Arcebispo do Panamá está em Lisboa devido às Jornadas Mundiais da Juventude e veio visitar esta exposição. Qual é a sua opinião? O que lhe pareceu?

Realmente é uma maravilha vir do Panamá e encontrar-nos aqui na Casa da América Latina, especialmente uma exposição onde se manifesta toda a arte dos nossos indígenas kunas, sobretudo estas peças, obras de arte que são as molas. Chegando a Lisboa imediatamente o antigo Embaixador de Portugal no Panamá trouxe-me a este paraíso, voltar a encontrar-me com as raízes do que é a cultura panamiana.

Inclusive, uma das provas da importância das molas para a cultura panamiana é que, o Senhor Arcebispo vai usar algo relacionado com as molas. Quer explicar-nos do que se trata?

Sim trouxemos, porque cada vez que saio para outro país quero levar também a minha cultura, o que somos, e trouxe uma linda estola de mola, que estarei a utilizar nas Eucaristias que me toque celebrar durante estas jornadas, e acho que é uma das expressões também do que é esta exposição de molas, quer manifestar nesta Casa da América Latina a realidade, a arte também dos nossos indígenas panamianos e de toda a América Latina.

Última pergunta, sabemos que as últimas Jornadas da Juventude foram, precisamente, no Panamá. Então senhor Arcebispo pode dizer-nos qual é a importância para o país que recebe um evento como este?

A grande importância das Jornadas não é só receber representantes de mais de 148 países, o fruto das Jornadas é dar visibilidade à riqueza do país sede, por isso os jovens que vêm, quando regressam às suas casas, levam no seu coração Lisboa e Portugal, e eu acho que esta é o maior ganho de um país porque, de verdade, levamos depois no coração o pais que nos abriu as portas, nos fez sentir que somos parte da sua família e eu acho que esta é a importância, e o privilegio, e o dom de ter sido eleito, como foi o Panamá, foi Lisboa e Portugal, pelo Papa Francisco para que, nestes dias, Portugal se converta, realmente, na capital da juventude.

Já esteve em Portugal?

Estivemos antes, porque estivemos também a dar à equipa coordenadora a experiência que vivemos no Panamá, para ajudar. Temos uma relação muito boa desde o início com o comité que está a organizar as Jornadas, e realmente sentimos que isto faz parte do que somos também como igreja.


Entrevista realizada por: Raquel Marinho

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