Seminário “América Latina e União Europeia: dois parceiros estratégicos na cena mundial. O Brasil, motor da recuperação pós-Covid”

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4 de março
9h30 às 13h30
Consulte o programa

Inscrições presenciais para cvalerio@casamericalatina.pt
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A Casa da América Latina e a Fundacíon Euroamerica organizam o Seminário “América Latina e União Europeia: dois parceiros estratégicos na cena mundial. O Brasil, motor da recuperação pós-Covid”, a realizar no dia 4 de Março das 9h30 às 13h30, na Casa das Galeotas, Av. da Índia, 110, com a presença de peritos, diplomatas, empresários, políticos de ambos os lados do Atlântico. A entrada é gratuita, sujeita a inscrição.

É um facto que a pandemia de Covid-19 causou uma crise global a todos os níveis, afetando especialmente áreas do mundo que já apresentavam deficiências estruturais e desigualdades, tais como a América Latina e as Caraíbas. Por outro lado, os grandes desafios que o mundo enfrenta tornam necessária a criação de alianças entre regiões que partilham princípios, valores e interesses comuns, como a União Europeia e a América Latina, que devem promover o diálogo bi-regional, para que a recuperação económica seja alcançada, mediante um crescimento inclusivo, sustentável e justo.

A América Latina e as Caraíbas são altamente dependentes do setor energético, que foi severamente afetado pela crise causada pela pandemia (com diferenças evidentes por país e por setor). No entanto, e numa perspetiva de retoma económica, também se pode antever grandes oportunidades no compromisso com as energias renováveis. Neste sentido, a integração da região, em matéria energética, representaria um grande passo em frente em direção a um modelo de desenvolvimento sustentável, tal como estabelecido no ODS nº 7, na garantia de acesso a uma energia acessível, segura, sustentável e moderna. 

O Brasil – que ocupa o quinto lugar no mundo em termos de superfície e população, e o oitavo em termos de peso económico – é a principal economia da América Latina e o motor do crescimento económico de toda a região. O que aí acontece afeta direta ou indiretamente o resto dos países do subcontinente. A União Europeia, consciente da importância deste país na cena internacional, desenvolveu uma parceria estratégica que abrange várias áreas. A recuperação económica brasileira – apoiada, entre outros fatores, no estímulo fiscal do governo e num forte esforço de vacinação – estagnou em 2021, em grande parte devido à pressão inflacionista e ao aumento das taxas de juro.

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