Gardel, Piazzolla e Cortázar no Chiado
Etiquetas: Coro de Câmara de Lisboa, Daniel Schvetz, Embaixada da Argentina, Julio Cortázar, Misatango, Música, Teresita Marques
___________________________________________________________________________________26 de Julho
21h30
Teatro da Trindade
Bilhetes à venda no Teatro da Trindade, no Ticketline e na Fnac (a partir de 8€)
No centenário do nascimento de Júlio Cortázar, o compositor e músico Daniel Schvetz apresenta Gardel, Piazzolla e Cortázar no Chiado. A primeira parte, intitulada O tango tradicional e o novo tango, tem como convidada especial a fadista Mísia. Na segunda parte, Schvetz apresenta Misatango, uma obra em texto latino e com a estrutura original de uma missa e a musicalidade do tango. A Misatango será interpretada pelo Coro de Câmara de Lisboa, sob a direcção musical da maestrina Teresita Marques.
Para além de Mísia, O tango tradicional e o novo tango conta com Ana Pereira (1º violino), Filipa Serrão (2º violino), Joana Cipriano (viola), Cláudia Serrão (violoncelo), Pedro Wallenstein (contrabaixo) e Pedro Santos (acordeão).
O evento, inserido no Ano Cortázar, é uma iniciativa da Casa da América Latina com a Fundação José Saramago, e conta com o apoio da Embaixada da Argentina em Portugal.
Ouça um áudio de 40 segundos, composto por Daniel Schvetz, para divulgação deste evento.
À Casa da América Latina, Daniel Schvetz disse que “o tango, tal como o jazz e outros géneros musicais urbanos (rock, fado, flamenco) tem vários registos, da mais simples melodia cantada ‘a capella’ ao das grandes orquestras sinfónicas, passando por diversas associações instrumentais (duas guitarras, canto e três guitarras – modelo gardeliano -, quinteto com bandoneón, orquestra de cordas, coro, e múltiplas e incontáveis formações)”.
“Neste espectáculo”, referiu Schvetz, “o tango começa por emanar a sua essência no texto latino, em três momentos da Misatango, pelo Coro misto e ensemble instrumental. Segue-se o tango, puro e duro, de Gardel, Discépolo, Mores, Piazzolla, uma versão especial do Quebranozes, Troilo, Schvetz, pelo Septeto Tango.
Apesar de o concerto estar dedicado à memória do grande escritor argentino Julio Cortázar, chegamos ao “momento Cortázar”, por assim dizer, com um fragmento de Rayuela, pura leitura da que é, provavelmente, a sua obra-prima, e, a seguir, uma versão preparada e composta – especialmente para este concerto – de um dos seus textos filosófico-humorísticos, das suas célebres ‘Historias de cronopios y de famas’, as ‘Instrucciones para llorar’, momento performativo do coro, ensemble e multimédia com que acaba este concerto.”