Conjuntura ambiental e sócio-económica das nações
Etiquetas: CAL, Economia do mar, MAR7
___________________________________________________________________________________Durante o restante mês de Setembro, sempre à terça-feira, a Casa da América Latina vai publicar neste espaço um capítulo do ensaio “Economia do Mar”, escrito por Bartolomeu Lança (co-fundador MAR7 – Associação para o Desenvolvimento da Economia do Mar do Distrito de Setúbal)
Os desastres naturais aliam-se às crises mundiais energéticas, alimentares e financeiras, exponenciam as preocupações ambientais, trazendo o tema da Economia do Mar na crista da onda para o seio do debate nos círculos políticos e na praça pública. Quando as catástrofes têm cariz marítimo, como por exemplo no tsunami, em que a devastação, a perda de vidas humanas, os custos de reparação e o impacto negativo no meio-ambiente atingem proporções à medida da incalculável força do mar. Todos estes elementos têm contribuído para que os Estados olhem em busca de soluções e novas fontes de matéria, como recursos para acelerar a mecânica e ultrapassar os problemas relacionados com a pobreza e com o ambiente.
Enquanto a população humana tem crescido num ritmo geométrico duplicando a cada 25 anos, a produção alimentar de origem agrícola cresce a um ritmo aritmético com maior lentidão. Por um lado porque os solos são lentos quando comparados à necessidade e por outro porque os métodos ou são cada vez mais onerosos ou precisam de maior intervenção com efeitos nocivos no ambiente e no ser humano afectando todo o eco-sistema produtivo da sociedade. Nesta conjuntura também interessa perceber os efeitos climáticos, já que condicionam de forma drástica, da produção à transformação, da cadeia fiduciária à fertilidade das áreas geográficas, até chegar à confiança no sector dos investimentos.
É requisito indispensável que todos os actores, Estados e todas as partes interessadas na Economia do Mar, actuem em ambiente colaborativo, implementando decididamente orgânicas para libertar populações mais desfavorecidas da pobreza e para repovoar o nosso planeta com espécies chave, protegendo-o das agressões humanas. É preciso determinação para imprimir medidas urgentes, aptas a entregar ferramentas no sentido de dar às pessoas a oportunidade de se orgulharem ao fazer parte da mudança para um caminho sustentável, resiliente, comprometidas como numa viagem colectiva em que ninguém será deixado para trás.
Restantes capítulos:
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