Camerata Atlântica de Ana Beatriz Manzanilla na Casa da América Latina
Etiquetas: Ana Beatriz Manzanilla, CAL, Camerata Atlântica, Capital Ibero-americana da Cultura, Lisboa
___________________________________________________________________________________25 de fevereiro
21h00 (abertura de portas)
21h30 (inicio do concerto)
23h30 (Encerramento)
Casa da América Latina (Av. da Índia, 110 Lisboa – Casa das Galeotas)
Programa
ENTRADA LIVRE (sujeito a lotação da sala)
A Capital Ibero-americana da Cultura 2017 apresenta, na Casa da América Latina, o projeto musical idealizado pela violinista venezuelana Ana Beatriz Manzanilla – Camerata Atlântica, pelas 21h30 de 25 de fevereiro. A entrada é livre.
O programa, que inclui duas partes, tem inicio com uma peça da autoria do compositor Cubano Julián Orbón (1925-1991), expoente máximo da música erudita de Cuba, com fortes influencias de Aaron Copland, Carlos Chávez e Heitor Villa-Lobos. A segunda será uma estreia mundial, escrita especialmente para este concerto pelo compositor venezuelano residente na Alemanha Efraín Oscher. Trata-se de uma Suite dedicada aos “Libertadores” da América, onde através de uma linguagem única e diferentes ritmos, o compositor evoca os sentimentos, as alegrias e as frustrações dos heróis que deram a liberdade a muitos países da América Latina e mudaram a sua história.
Constituída por excelentes músicos profissionais, que se dedicam a interpretar com a maior fidelidade e dedicação os diversos estilos e épocas musicais através das sessões de trabalho individual e ensaios coletivos, a Camerata Atlântica foi concebida pela sua diretora artística, Ana Beatriz Manzanilla, de forma a a o número de instrumentistas possa ser alargado de acordo com o repertório planificado.
Depois do seu concerto inaugural em novembro de 2013, a Camerata Atlântica apresentou-se com grande sucesso nos Dias da Música de 2014 no Centro Cultural de Belém, no Festival Internacional de Música de Leiria, no Festival de Música de Ourique, na Festival Experience da Universidade de Lisboa e no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian no marco dos Prémios Jovens Músicos 2014. Convidou como solista para atuar em Lisboa o contrabaixista Edicson Ruiz, e organizou masterclass para jovens contrabaixistas. Na temporada de Música Gulbenkian 2015-16 apresentou-se no Grande Auditório, acompanhando o trompetista Pacho Flores.
A Camerata Atlântica concebeu o Concurso Nacional de Cordas “Vasco Barbosa”, o qual teve a sua primeira edição em 2015. Em maio de 2016 foi selecionada pela Antena 2 para encerrar a série especial da União Europeia de Rádios intitulada “A influência da América latina”, com transmissão na Alemanha, Bulgária, Croácia, Espanha, Grécia, Hungria, República Checa e Roménia.
ANA BEATRIZ MANZANILLA
Violinista venezuelana elemento da Orquestra Gulbenkian desde 1996. Fundadora e diretora Artística da Camerata Atlântica, bem como professora de violino na Escola Superior de Música de Lisboa. Em Portugal tem desenvolvido um amplo trabalho com os jovens, tendo fundado o Projeto Geração, tutora desde 2013 do Estágio Gulbenkian para Orquestra, Criadora e Diretora do Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa. Trabalha como preparadora das cordas com a Orquestra Sinfónica Juvenil e a Nova Ópera de Lisboa.
Nascida em Barquisimeto (Venezuela), foi formada no “El Sistema” de Orquestras Juvenis da Venezuela com o Prof. José Francisco del Castillo. A partir de 1989 estudou com Rony Rogoff e em 1995 realizou estudos na European Mozart Academy, em Cracóvia (Polónia). Durante vários anos fez parte da Orquestra Sinfónica de Lara (Venezuela), como concertino adjunto. Foi concertino da Orquestra do Norte. Gravou com a Orquestra Gulbenkian o concerto em Sol maior de Mozart, no ano das comemorações dos 50 anos daquela orquestra.
Ana Beatriz Manzanilla tem desenvolvido uma variada atividade musical, atuando em recitais e concertos acompanhada pelas orquestras mais importantes do seu país como a Sinfónica Simón Bolívar e a Orquestra Municipal de Caracas, para além da Orquestra Nacional do Panamá, Orquestra da Juventude de Munique, a Filarmónica Rhodanien de França, e em Portugal com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra do Algarve, Sinfonietta de Lisboa e Orquestra Clássica do Centro. Apresentou-se também como solista em vários países da América Latina e Europa.