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Escrutinados 92% dos votos, o Tribunal Eleitoral considerou a tendência “irreversível”, apesar do avanço mínimo de 2% de “Nito” sobre o empresário Romulo Roux, líder do Partido Mudança Democrática (CD), de direita.

“A vitória é nossa. Graças a Deus que o Panamá decidiu o seu futuro
hoje, o Panamá ganhou hoje! (…) Apelo a todos os panamianos que se
unam para resgatar o país (…) e construir pontes que nos levem
adiante”, disse o ex-ministro da Agricultura, de 66 anos.

O social democrata obteve 33,08% dos votos, contra os 31,06% do
principal opositor, Romulo Roux. Menos de 40 mil votos separam os dois
principais candidatos, segundo dados oficiais.

A vitória deste ex-ministro trouxe de volta ao poder executivo o
histórico Partido Revolucionário Democrático, depois de dez anos na
oposição.

Na corrida à presidência, Cortizo apresentou um discurso nacionalista
com promessas de Governar com autonomia e firmeza, para reorientar o
Estado através de uma reforma legislativa constitucional e reduzir a
“corrupção e a incapacidade” que reinou no Panamá na última década, na
qual o PRD tem sido oposição.

Foi o sexto sufrágio geral desde a queda do Presidente Manuel Noriega,
em 1989, e o primeiro sufrágio geral após a reforma do código eleitoral,
em 2017.

Durante os meses que antecederam estas eleições presidenciais,
legislativas e locais, a população do Panamá, com cerca de 3,8 milhões
de habitantes, demonstrou preocupação com questões como o combate à
corrupção, uma nova Constituição, o combate ao crime, ao desemprego e ao
alto custo de vida.

Estavam em disputa a Presidência do país, os 71 lugares na Assembleia Nacional, 20 assentos no Parlamento da América Central, 81 cargos de autarca, 679 representantes locais e nove conselheiros.

Fonte: RTP