Orquestra Gulbenkian em digressão no Brasil

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A Orquestra Gulbenkian realizou uma digressão pelo Brasil durante o mês de novembro, passando pelo Auditório do Parque de Ibirapuera em São Paulo, a icónica Sala São Paulo e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

A orquestra dirigida por Lawrence Foster, atuou, no dia 6 de novembro, no edifício concebido por Oscar Niemeyer no parque urbano Ibirapuera. O violoncelista brasileiro António Meneses foi o solista convidado. O programa incluiu o Concerto para violoncelo e orquestra de Édouard Lalo e a Sinfonia nº3 de Mendelssohn.

Os concertos na Sala São Paulo a Orquestra Gulbenkian (7 e 8 de novembro) abriram e fecharam com composições de músicos portugueses: Pedro Amaral e Joly Braga Santos. A peça “Deux Portraits Imaginaires”, do maestro e compositor Pedro Amaral, foi seguida pelo Concerto para violoncelo e orquestra nº1 de Dmitri Chostakovitch e a Sinfonia nº3 de Mendelssohn.

A última apresentação da orquestra, no dia 9 de novembro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, recebeu a Sinfonia nº8 de Franz Schubert, o Concerto para violoncelo e orquestra Édouard Lalo e a Sinfonia nº8 Antonín Dvorak.

Esta digressão realizou-se no âmbito das temporadas de música de duas importantes instituições culturais brasileiras: a Sociedade de Cultura Artística de São Paulo e a Dell’Arte Soluções.

Frederico Lohman, superintendente geral do Sociedade Cultural Artística de São Paulo, afirma, em entrevista à revista da Fundação Calouste Gulbenkian, que esta é “uma rica troca de experiências para os dois lados”, explicando que “esta é uma oportunidade única para apresentar aos paulistanos o trabalho de excelência que é desenvolvido pela Orquestra Gulbenkian em Portugal e também dar uma pequena amostra da produção musical contemporânea portuguesa através da obra de Pedro Amaral incluída no programa”. Da mesma forma, ressalva, “os músicos da Gulbenkian também poderão conhecer um pouco do cenário musical local, o que torna o projeto uma rica troca de experiências para os dois lados”.

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