Presidente da AIP alerta para principais fatores que condicionam competitividade das empresas

Etiquetas: ,
___________________________________________________________________________________

Dimensionamento empresarial, política fiscal e legislação laboral, três dos fatores que condicionam a competitividade das empresas, foram os tópicos que mereceram a reflexão de José Eduardo Carvalho na sessão comemorativa do 186º aniversário da Associação Industrial Portuguesa, parceiro da Casa da América Latina, que decorreu dia 28 de março, no Centro de Congressos de Lisboa, e que contou com presença do ministro da Economia e do Mar, dos Embaixadores do Peru, Carlos Gil de Montes e Cuba, Yusmari Díaz Pérez e de 270 gestores e empresários. 

O presidente da AIP começou por ser claro nas prioridades das empresas: “as exigências e os inputs do movimento associativo ao sistema político devem ser colocados com maior ênfase e grau na política económica do que na política pública. Saturamos a nossa agenda com exigências de mais pedidos de apoios financeiros, mais pedidos de subvenções, mais incentivos. Por vezes parece que desvalorizamos a principal prioridade: exigir ao poder político que deixe as empresas ganhar dinheiro. A prioridade dos inputs deve recair nos fatores da política económica que condicionam os resultados de exploração das empresas”, afirmou.

De acordo com José Eduardo Carvalho, “a forma como os países adaptam o mercado laboral à revolução tecnológica em curso influencia os seus níveis de crescimento e desenvolvimento. Os que lideram ou melhor se adaptaram a esta rutura foram os que flexibilizaram a contratação e o despedimento, ou que conseguiram conciliar esta equação com a segurança no percurso profissional”. Nesse sentido, e uma vez que “todas as alterações que até agora ocorreram na legislação laboral vão sempre no sentido da rigidez e da reversão das medidas introduzidas durante o período do resgate financeiro, não podemos fingir que não vemos o alcance de algumas cláusulas que foram introduzidas na agenda do trabalho digno”, defendemos que “a descentralização das negociações sociais para o interior das empresas, mesmo que se possa evoluir para uma eventual partilha e participação nalgumas áreas de gestão por aqueles que lá trabalham, e que todas as formas de organização do trabalho, carreiras e mobilidade, horários e períodos de trabalho, modelos de remuneração deviam ser acordados através de mecanismos de concertação interna nas empresas”.

Leia a notícia completa aqui: AIP

Partilhe: