Economia chilena nota leve contração em dezembro, mas fecha o traumático 2020 com seu pior desempenho desde 1982
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___________________________________________________________________________________“Isso mostra-nos o quão complexo foi 2020. Complexo para a economia e complexo também para os nossos compatriotas”, disse o ministro das Finanças, Rodrigo Cerda.
Após a trégua que novembro significou, a economia sofreu mais um revés em dezembro, embora moderado. De acordo com o Banco Central, o Índice Mensal de Atividade Económica (Imacec) sofreu queda de 0,4% e fechou 2020 com retrações em nove dos doze meses.
Já a série com ajuste sazonal avançou 3,5% frente ao mês anterior e recuou 0,3% em doze meses.
A queda, no entanto, é consideravelmente menor do que os especialistas esperavam. Após conhecer os índices do setor na última sexta-feira, analistas previam uma contração do imacec entre -1,1% e -4,4%.
“Temos uma pequena surpresa positiva na margem”, disse o ministro da Fazenda, Rodrigo Cerda, comentando os dados.
O emissor disse que o resultado é explicado pela queda nas atividades de serviços (-2,1%) e extrativa mineral (-9,2%), efeito que não pôde ser compensado pelo dinamismo do comércio, que se expandiu para uma taxa de 10,8%.
Já o crescimento com ajuste sazonal do Imacec foi impulsionado pelo desempenho dos serviços, parcialmente compensado pela mineração.
É importante lembrar que em dezembro muitas atividades produtivas foram afetadas pela regressão da Região Metropolitana e de outras áreas do país à Fase 2 do plano passo a passo do governo.
A retoma da economia
“Percebemos que há uma urgência muito importante em tentar retomar nossa economia no curto prazo”, acrescentou Rodrigo Cerda.
Mas não há mal que não venha por bem. Claro, porque todas as projeções apontam para uma forte recuperação da atividade este ano, embora não consiga compensar a queda acentuada do ano passado.
De acordo com a última Sondagem de Expectativas do Banco Central, especialistas elevaram a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) pelo terceiro mês consecutivo e esperam alta de 5%.
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