BAU investe na Colômbia

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Fundada em Barcelona, Espanha, em 2009, a BAU Special Solutions dá o salto definitivo para Portugal em 2010. Atualmente a empresa com sede em Torres Novas tem filiais na Covilhã e Lisboa, e agora também uma “filha” na Colômbia, um investimento que vai permitir à empresa crescer no tão desejado mercado da América Latina.

A Casa América Latina esteve à conversa com Jorge Fonseca, o fundador e Diretor-geral da BAU durante o evento NERSANT Business 2017 que decorreu em Tomar. No momento da fundação da empresa, Jorge Fonseca encontrava-se a trabalhar numa empresa do mesmo ramo em Barcelona, quando decidiu arriscar na criação da BAU Special Solutions em 2009, mas a contração do mercado espanhol fê-lo avançar para Portugal, onde entrou em 2010. A BAU que nasceu catalã, empresa de direito espanhol, tornou-se portuguesa em 2010, mais concretamente na Região Autónoma da Madeira. “Acabámos por criar a empresa e na semana seguinte estávamos no Funchal a trabalhar na impermeabilização de dois túneis nesta cidade, aos quais se seguiram mais quatro, com diferentes clientes”, recordou o empresário.

A empresa com escritório em Torres Novas, decidiu mudar a sede da empresa para esta região em 2015, apostando fortemente no Ribatejo. “A passagem da sede para esta cidade aconteceu não só pela ligação familiar, mas principalmente por ser uma localização do ponto de vista estratégico e logístico bastante privilegiada” esclarece.

Neste momento, para além da sede em Torres Novas, a BAU tem ainda escritórios na Covilhã e Lisboa, num total de 12 colaboradores. “Durante estes 7 anos temos crescido de forma sustentável. O saldo é francamente positivo. O ano passado crescemos entre 30 a 35% relativamente a 2015. Fechamos o ano de 2016 com um volume de faturação na ordem dos 600 mil euros, o nosso melhor resultado de sempre, tendo ainda uma margem de crescimento expectável ”, revelou Jorge Fonseca.

Poder-se-ia estranhar o facto de uma empresa ligada à construção civil ter vindo a crescer continuamente, apesar de nos 7 anos em que opera em Portugal, coincidirem com os anos críticos do setor. A aposta internacional da empresa foi a solução. “A presença internacional melhorou o nosso posicionamento no mercado. Se há pouco disse que crescemos entre 30 a 35% de 2015 para 2016, o que não referi foi que, no mesmo período, aumentamos o volume de vendas para o exterior em 60%, o que significa que a aposta nos mercados externos tem sido determinante. A empresa, desde a sua criação, sempre exportou, tivemos uma presença internacional constante. E essa estratégia revelou-se determinante para a saúde económica da BAU”.

Tendo realizado trabalhos em África, nomeadamente em Angola, Guiné Equatorial e Argélia, mas também na Europa, em Espanha e Eurásia, na Geórgia, Jorge Fonseca apostou na Colômbia. Localizados em Bogotá já efectuaram trabalhos em Hotel do grupo HOTUSA, mais concretamente no Hotel EXE Bacatá.

“Temos tido a sorte de poder estar lá fora, mas a sorte também se conquista, o mercado colombiano é muito competitivo, estamos cientes que o percurso é longo, com um break-even do investimento nunca antes de 2019. Esta tem sido a nossa realidade, fruto de trabalho diário, equipa coesa e da estratégia que imprimimos”, diz o Diretor-geral da BAU. “Uma empresa ou cresce ou morre. Essa é a minha visão, pelo que há que fazer a BAU crescer. Vemos o mercado sem fronteiras, sempre foi a nossa política. Uma PME portuguesa pode ser global”, concluiu Jorge Fonseca.

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