Festival TODOS regressa em setembro
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___________________________________________________________________________________Entre 8 e 10 de setembro o “TODOS-Caminhada de Culturas”, faz a sua terceira viagem pela Colina de Santana (Campo dos Mártires da Pátria). Uma vez mais, o evento apela “ao encontro de todas e de todos os que, recusando-se a seguir o facilitismo da imposição de muros físicos e emocionais, se reúnem de várias formas, para viverem o maravilhoso verbo acolher”.
A programação deste ano privilegia o encontro e a convivência em festa, chamando a atenção para a riqueza patrimonial da Colina de Santana: o Antigo Hospital Miguel Bombarda, o Jardim do Campo Santana, a Rua Luciano Cordeiro e vários espaços como o antigo quartel da GNR, o Convento da Encarnação, a Embaixada de Itália.
As Áfricas (Marrocos, Cabo Verde, Moçambique, Guiné, Angola…) estão muito presentes, seja através do Groupe Acrobatique de Tanger, seja através da Orquestra Todos e da sua convidada especial, Aline Frazão, seja com Biru, Marlene Monteiro de Freitas, Rui Catalão e Luís Leonardo Mucauro, Klemente Tsamba e Margarida Cardeal. Os Refugiados da Síria, Irão e vários países da África, chegados recentemente à cidade, são parte do projeto Passajar, criação de quatro artistas convidados pelo TODOS para o Palacete Gomes Freire. A Rua Luciano Cordeiro, misteriosa e desconhecida, será iluminada pelo projeto Rifar o Meu Coração, de Mónica Calle, elevando o conceito de intercultural a uma outra dimensão e abrindo portas humanas até agora desconhecidas entre si.
O Jardim do Campo Santana continua a ser o espaço anfitrião, mantendo no festival aquilo que representa no bairro: o pulsar do seu coração, ponto de chegada e de partida, de descanso e de lazer entre famílias e amigos. Vários espetáculos, incluindo Phasmes, que une o Cambodja a França, e dois grandes almoços interculturais “WALIMA” (banquete em árabe) esperam pelo público no mais rural jardim da cidade. O Collectif Protocole, grupo de malabaristas que se instalaram no bairro uma semana antes do festival, envolvem dezenas de pessoas num projeto de contacto com a arte do circo que, à semelhança de outros nossos projetos, aprofundam a interculturalidade, numa afirmação cada vez mais empenhada da importância do intracultural, em construção, nas nossas vidas.
Programa
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