Arco Metropolitano de Lisboa tem maior expressão na economia nacional

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O estudo “Uma Metrópole para o Atlântico”, que foi apresentado Fundação Calouste Gulbenkian no final de fevereiro, contando com a intervenção do presidente da Câmara Municipal de Lisboa e da Casa da América Latina, Fernando Medina, traçou um diagnóstico do potencial de inovação, empreendedorismo e capacidade empresarial do Arco Metropolitano de Lisboa para a internacionalização de Portugal.

A macro-região urbana de Lisboa (que se estende, neste estudo, à Grande Lisboa, núcleo central, e quatro eixos radiais de desenvolvimento: um a litoral, até Leiria; outro ao longo do vale do Tejo; outro em direcção a Évora; e um eixo a Sul, unindo Setúbal ao Alentejo litoral) foi reconhecida neste trabalho como a que tem a maior expressão económica, 43% das empresas e 56% do volume de negócios do país, sendo portanto uma “das que mais pode contribuir para a capacidade de afirmação e atratividade do país na era da globalização e da economia do conhecimento”.

O documento de 600 páginas lançado em livro foi apresentado em primeira mão numa conferência que reuniu também responsáveis de algumas das faculdades parceiras com o presidente da Gulbenkian, Artur Santos Silva.

Realizado em 2015 no âmbito da Iniciativa Gulbenkian Cidades, o estudo foi desenvolvido em colaboração com a Universidade de Lisboa, a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade Católica Portuguesa, a Universidade de Évora, o ISCTE-IUL, os Institutos Politécnicos de Lisboa, Leiria, Santarém, Setúbal e Tomar, e com uma equipa da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em parceria com a Direção Municipal de Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa.

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