Von der Leyen quer aproveitar “janela de oportunidade única” para acordo UE-Mercosul

Etiquetas: ,
___________________________________________________________________________________

A presidente da Comissão Europeia considera que a UE deve aproveitar a “janela de oportunidade única” para fazer o acordo comercial com o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).

A ideia foi defendida num debate do hemiciclo de Estrasburgo, França, em meados de janeiro. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que a União Europeia deve aproveitar a “janela de oportunidade única” para levar por diante o acordo comercial com o Mercosul.

A intervenção de Von den der Leyen focou-se no plano da UE para a transição verde e a resposta do bloco comunitário ao plano de subvenções dos Estados Unidos, o “plano industrial do pacto ecológico”, cujas grandes linhas tinha apresentado antes no Fórum Económico Mundial, em Davos. 

O acordo comercial da UE com os países do Mercosul – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – foi acordado pelas partes em 2019, altura em que foram concluídas as negociações, mas a sua ratificação está paralisada por causa das reservas ambientais colocadas por diversos Estados-membros, liderados pela França.

Portugal é um dos Estados-membros da UE que mais tem defendido a importância da ratificação do acordo UE-Mercosul, tendo recentemente o chefe de diplomacia, João Gomes Cravinho, manifestado a sua convicção de que tal poderá suceder em 2023.

“Indiquei que, na sua passagem por Portugal, o presidente Lula [da Silva] sublinhou o seu grande empenho em finalmente chegarmos a um acordo entre a União Europeia e o Mercosul e que isso representa para nós um estímulo muito importante para que a UE volte à mesa das negociações muito rapidamente com aquilo que falta, que é uma proposta para paralela, relacionada com sustentabilidade, relacionada com o combate à desflorestação e a preservação da Amazónia”, assinalou o ministro português à margem de um Conselho de Negócios Estrangeiros na vertente de Comércio celebrado em novembro passado.

Notícia completa: Expresso

Partilhe: