Olvido García Valdés vence o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana

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A escritora espanhola Olvido García Valdés (71, Santianes de Pravia, Astúrias) recebeu o 31º Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, um dos mais prestigiados prémios na área das línguas espanhola e portuguesa. O júri tomou a decisão por unanimidade e destacou a voz da própria escritora por ser “dona de uma sintaxe inteiramente pessoal, que procura o desinvestimento, a nudez e o essencialismo”. 

Olvido García Valdés é autora de uma obra ampla que inclui títulos como “Del ojo al hueso”, “Lo solo del animal”, “Y todos estábamos vivos” (Prémio Nacional de Poesía 2007) e “Confía en la gracia”. A sua carreira também foi digna do Prémio de Poesia Ibero-Americana Pablo Neruda em 2021. “Poeta da emoção (alegria, dor, doença, natureza) e reflexão ontológica. Íntimo e metafísico, os seus textos adquirem uma profunda transcendência da conotação e da sugestão”, diz o júri, que destaca como a sua poesia “pede a colaboração do leitor, que se ramifica e se aprofunda com cada leitura. É uma voz e uma poesia que já são clássicos”.

O prémio de poesia, que no ano passado foi atribuído à poetisa portuguesa Ana Luisa Amaral, reconheceu em edições anteriores o chileno Raúl Zurita, a uruguaia Ida Vitale, a nicaraguense Claribel Alegría, o venezuelano Rafael Cadenas e os espanhóis María Victoria Atencia, Antonio Colinas e Joan Margarit, entre outros.

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