Ribatejo Investment Summit

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“A crise obrigou as empresas portuguesas a reinventarem-se e a descobrirem novos mercados, traçando novos caminhos, que serão necessariamente diferentes. Os territórios, as autarquias, as associações, para captarem investimento, também tiveram de ser reinventar e oferecer aos investidores infra-estruturas e soluções para instalação de negócios competitivos para poderem manter e atrair população e investidores, o que não é tarefa fácil” referiu Maria Salomé Rafael, Presidente da NERSANT-Associação Empresarial da Região de Santarém em conversa com a CAL, à margem do primeiro evento Ribatejo Investment Summit, realizado entre os dias 11 a 13 de junho, em diferentes localizações do distrito de Santarém.

A Nersant deu a conhecer às quase 20 delegações estrangeiras, de 17 países de todos as partes do mundo, o tecido empresarial da região através de uma caracterização das infra-estruturas de apoio à atividade económica, e dos apoios e incentivos ao investimento existentes na região de Santarém, seguindo-se depois, nos restantes dias, a realização de diversas visitas a entidades e empresas da região, como a Feira Nacional da Agricultura ou Startup Santarém ou a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT).

Existem 45.207 empresas no distrito de Santarém, das quais 22.152 estão instaladas na região do Médio Tejo e 23.055 na Lezíria do Tejo. Ao todo geram um volume de negócios de 11.887 milhões de euros por ano. Os números avançados por José Coimeiro, da direção da Nersant –, demonstram o capital humano e financeiro de uma região onde setores como os dos curtumes, agro-indústria, metalomecânica, madeira entre muitos outros, associados a 5 modernos parques de negócios e uma qualidade de vida única na Europa, suscitará, certamente, uma análise cuidada de cada um dos investidores presentes no evento, adiantou.

A delegação uruguaia, apoiada pela Casa da América Latina e Embaixada do Uruguai, que participou na iniciativa, foi liderada por Federico Soneira, da Consultora Soneira e Associados, que levou empresários/investidores uruguaios de diferentes sectores a descobrir todo o potencial da região. Simultaneamente Soneira apresentou Uruguai como uma plataforma para empresas portuguesas entrarem no Mercosul, antevendo a celebração do acordo com a União Europeia esperado há décadas. Uruguai é um país seguro, com menor índice de corrupção de toda a América Latina, com um ambiente amigo do investidor e com a dimensão de Portugal. Temos tudo para ser bons parceiros de negócio” afirmou.

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