Tratado de Tlatelolco inscrito no programa da Unesco Memória

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) outorgou o certificado que inclui o Tratado para a Prospeção das Armas Nucleares na América Latina e Caribe, mais conhecido como Tratado de Tlatelolco, como parte do Programa Memória do Mundo (MOWLAC), a propósito do 50º aniversário do mesmo.

O Tratado de Tlatelolco, assinado inicialmente por 14 países a 14 de fevereiro de 1967, fez da América Latina e Caribe a primeira região do mundo livre de armas nucleares. Promovido pelo mexicano Alfonso García Robles, prémio Nobel da Paz em 1982, com o propósito de proibir a fabricação, produção, armazenamento ou aquisição de armas nucleares na América Latina, o acordo entrou em vigor a 25 de abril de 1969.

Este foi o primeiro convénio de desarmamento que forçou as cinco potencias nucleares (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido) a respeitar o status de desnuclearização da zona. Os 33 estados da América Latina e Caribe que até hoje assinaram o tratado foram: Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Domínica, Equador, El Salvador, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas, Santa Lucía, Suriname, Trindade e Tobago, Uruguai e Venezuela.

Consulte aqui o ofício em agradecimento pela inclusão do Tratado no Programa Memória da UNESCO por parte da Secretaria de Relações Exteriores do México, bem como o respetivo certificado.

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