Aliança do Pacífico em destaque no Portugal Exportador 2016
Etiquetas: Aliança do Pacífico, Portugal Exportador 2016
___________________________________________________________________________________“O Mercosul e a Aliança Pacífico não são antagónicos, mas sim diferentes e complementares. Mais do que gerar ameaças um ao outro, estes blocos geram inúmeras oportunidades na região”, explicou Marcia Banda, da Direção Geral das Relações Económicas e Intencionais do Chile, na primeira conferência dedicada aos países sul-americanos do Portugal Exportador 2016, no dia 23 de novembro.
O país da América Latina destacado nesta edição foi o Chile, que preside atualmente a Aliança do Pacífico. Marcia Banda começou por definir o que é este bloco, que assenta num processo de integração regional comercial, mas também cultural e política sustentada em fatores que unem os quatro países membros.
A visão da Colômbia foi exposta pela Embaixadora deste país em Portugal, Carmenza Jaramillo, que definiu a Aliança do Pacífico como um “espaço de integração e cooperação” que suportado num “processo de integração aberto e que não excluí”. “A Aliança do Pacífico oferece aos empresários uma oportunidade única para se integrarem no mercado de negócios da América Latina. A Colômbia tem acesso a 48 países através do Tratado de livre Comércio, sendo uma excelente plataforma para a entrada das empresas portuguesas nesta região”, afirmou.
Alfredo Pérez Bravo, Embaixador do México em Portugal, expôs, por sua vez, o papel do México neste bloco, que é “um motor de competitividade e desenvolvimento” para os países que o integram. “O México participa em mais de 100 organismos internacionais. A Aliança do Pacífico é o resultado do esforço de quatro governos e países. Em cinco anos operaram-se avanços incomparáveis a outros organismos”, ressalvou, pedindo ainda ao governo português que seja “mais ativo” no seu papel de observador.
Representando o Perú, a Embaixadora Lissette Nalvarte elogiou o potencial económico deste mecanismo de integração. “O Perú considera a sua participação essencial para a criação de novos mercados, empregos, projeção comercial internacional e para a manutenção de regimes democráticos de Estados de direito”, garantiu.