“Um novo ciclo nas relações entre Portugal e Panamá”

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“A abertura da Embaixada de Portugal no Panamá e eventos como este são passos fundamentais para aproximar e aprofundar as relações entre os nossos dois países” referiu Ilka Varela de Barés, embaixadora do Panamá em Portugal.

A declaração da Embaixadora foi feita no inicio do Workshop organizado pela Embaixada do Panamá, Casa da América Latina e Fundação AIP, onde dezenas de empresas portuguesas tiveram oportunidade de ficar a conhecer as mais recentes oportunidades de negócio no sector agro-alimentar panamense.

A sessão contou ainda com a participação do adjunto do Presidente da Fundação AIP, André Magrinho, do vice-presidente da Casa da América Latina e Secretário-Geral da Câmara Municipal de Lisboa, Alberto Laplaine Guimarãis e do director de exportações do Ministério do Comércio Externo do Panamá Eduardo Palacios.

Na sua intervenção, André Magrinho considerou este encontro como “o início de um novo ciclo nas relações entre os dois países”. Algo que poderá ser aprofundado com a presença de empresas nacionais em iniciativas como a Expocomer, que ao reunir os sectores industriais, comerciais e de serviço se afirma como uma das maiores feiras comerciais de toda a América Latina. Uma perspectiva também defendida por Alberto Laplaine, que olha para as relações comerciais como “a raiz da aproximação entre os povos, as cidades e os países”.

Foi precisamente a pensar na Expocomer e nos possíveis laços comerciais entre empresários panamenses e empresas importadoras, exportadoras e distribuidoras portugueses que Eduardo Palacios passou em revista os impressionantes indicadores económicos do Panamá.

“Somos um país cujo PIB cresce em média 6% por ano, estamos em 52ª no Making Business Ranking (que mede a facilidade de efectuar negócios num determinado país) do Banco Mundial. Além disso, somos um verdadeiro hub com rotas para o Atlântico e o Pacífico e acordos comerciais com países como os Estados Unidos ou a China”, disse.

“Tenho a certeza que há muitas oportunidades para os panamenses fazerem negócio com os portugueses e vice-versa. Somos países parecidos, com economias complementares, com marinha mercante, bons produtores e excelentes comerciantes”, reforçou ainda Eduardo Palacios.

A apresentação do representante do Ministério do Comércio Externo do Panamá levantou o véu a algumas das medidas previstas para o fortalecimento da exportação nacional. Participação em feiras, desenvolvimento de alianças externas e internas e um posicionamento estratégico em matéria de tratados de livre comércio são alguns dos caminhos traçados com vista ao aumento das exportações.

No final do Workshop e antes das reuniões bilaterais entre empresários de ambos os países e entidades governamentais, houve tempo para duas apresentações. A primeira pertenceu à Panama Organics, empresa ligada à produção e exportação de frutas e legumes; a segunda pertenceu à Galicia Sea, empresa panamense ligada ao setor da pesca.

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