Luísa Ferreira estreia “Quatro dias e meio – Increíble”

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Quando “Quatro dias e meio. Increíble” inaugurar na Casa da América Latina, no próximo dia 7 de Outubro, Luísa Ferreira vai regressar à viagem que fez à Cidade do México e que a inspirou para esta exposição. “A Manuela Júdice perguntou-me se eu tinha fotografado nos dias em que estive na Cidade do México [a propósito da exposição “Portugal Te Marca”, com curadoria de Catarina Ferrer] e convidou-me para fazer uma exposição”, esclarece Luísa Ferreira.

O desafio foi grande. Afinal, esta foi “uma curta viagem numa cidade de mais de 20 milhões de pessoas”, mas que deu tempo “suficiente para deixar ver as diferenças entre os arranha-céus e as casas de piso térreo, entre os diferentes estratos sociais com os seus bairros tão díspares”.

“Quatro dias e meio. Increíble” está longe de ser a primeira exposição da fotógrafa. “Comecei a fotografar mais continuadamente nos anos 80 pelo prazer da imagem, da observação constante refletida no desafio do acto fotográfico”, recorda a fotojornalista. A primeira exposição chegou em 1989, o mesmo ano em que integrou a equipa de fotojornalistas fundadores do jornal Público, de onde sairia em 1996 para a Associated Press.

Estas experiências levaram-na depois até Madrid, onde o seu projecto Éter foi “Primeira Escolha dos Recorridos Fotográficos da Ar.CO de Madrid” (1998), ou a Paris, onde integrou a exposição Au Féminin. Women Photographing Women 1849-2009 (Centre Culturel Calouste Gulbenkian, Paris, 2009).

Haveria de enveredar por uma carreira no ensino, passando pelo IADE, pela Escola Superior de Design, pela ETIC e pelo ESE/IPS, mas nunca deixou de fotografar. Prova disso mesmo é “Há quanto tempo trabalha aqui?”, um trabalho obre as lojas antigas de Lisboa e as pessoas que as habitam, que iniciou em 1994 e terminou em 2005, com uma exposição no Arquivo Fotográfico Municipal, em Lisboa.

Agora, prepara-se para inaugurar “Quatro dias e meio. Increíble”, que ganhou este nome por causa da sensação “incrível de atravessar o oceano atlântico e passar quatro dias e meio na Cidade do México com todos os seus contrastes e pessoas surpreendentes”. Com a exposição, Luísa vai “abrir as janelas da Casa da América Latina para transformar a luz coada de Lisboa nas cores quentes da América Latina”.

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