O Chá: um intercâmbio Ocidente/Oriente

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A Câmara de Comércio Indústria e Turismo Luso-Turca (CCITLT), em parceria com a Casa da América Latina (CAL), a Associação Enlaces, o Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM) e o Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa (IC), promoveram um encontro entre o Ocidente e o Oriente, através da demonstração de três tipos de chá: o Mate, latino-americano, o chá turco e o chá chinês, oriundos de regiões simultaneamente consumidoras e produtoras desta bebida.

No dia 8 de maio, no Centro Cientifico e Cultural de Macau, o chá foi motivo de viagem pela China, Turquia e América Latina, onde esta bebida é encarada como gesto natural e identificador de uma forma de estar na vida, do modo de ser de um povo.

Num ambiente descontraído, Sandra Ramirez, directora da Associação Enlaces, apresentou o Mate na sua forma gelada e quente, transportando-nos pelos territórios dos Índios guarani, passando pelos Jesuítas que trouxeram a planta para a Europa, até à forma como os uruguaios, os argentinos, os chilenos e os brasileiros trabalham e degustam a erva mate. “O mate representa momentos de partilha e de amizade. Não se deve beber mate sozinho, deve-se beber com a família, com os amigos, com quem amamos”, disse.

Ao ritual requintado, feminino e milenar do chá Chinês, apresentado pela professora Zhang Biangmei do Instituto Confúcio, seguiu-se a apresentação do chá turco por Bahadir Aydin, presidente da Câmara de Comércio e Turismo Luso-Turca. O chá é visto como o símbolo da hospitalidade turca e é bebido a qualquer hora do dia. É um pretexto para conviver, conversar e também negociar. “A Hora de Chá procurou ser exactamente isso, facilitar o contacto entre diferentes povos, juntá-los através do conhecimento mútuo e quem sabe, num futuro promover o networking também económico” rematou Cristina Valério, Coordenadora Económica da Casa da América Latina.

Esta edição da Hora de Chá teve ainda como participantes, Luís Filipe Barreto, director do CCCM, Maria Teresa Cid, directora do Instituto Confúcio, para além de representantes da Casa da América Latina das áreas Cultural e Económica, diplomatas das Embaixadas da Colômbia, da Republica Dominicana, do Chile, representantes da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Mexicana, do Banco Montepio.

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