Conferência Saber Mais – Mercado da América Latina

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A Casa da América Latina participou no dia 24 de Abril no seminário Saber Mais – Mercado da América Latina, organizado pela associação Inovcluster– Associação do Cluster Agroindustrial do Centro. A iniciativa decorreu no Centro de Empresas Inovadoras (CEI), em Castelo Branco.

Este seminário teve como principal objectivo dar a conhecer às empresas do sector agro-alimentar dois mercados estratégicos na América Latina, o México e a Colômbia, e incentivar a sua participação em duas feiras empresariais: a Alimentec Corferias, que terá lugar em Bogotá, na Colômbia, entre os dias 3 e 7 de Junho, e a Alimentaria México que terá lugar na Cidade do México entre os dias 3 e 5 de Junho.

A Directora do InovCluster, Cláudia Domingues, apresentou as vantagens de participação nessas feiras e os apoios concedidos às empresas, através do programa COMPETE /QREN que cobre até 75% do valor total das despesas. Salientou ainda as vantagens nas parcerias que se podem estabelecer entre as empresas participantes, sobretudo pela diversidade e qualidade dos produtos presentes e pelo menor risco associado a missões desta natureza, devidamente acompanhadas e preparadas com antecedência.

“A América Latina apresenta um elevado potencial de crescimento, onde o sector agroalimentar é bastante interessante, e onde os nossos produtos gourmet, de valor agregado, podem fazer toda a diferença. O aumento da classe média e do seu poder de compra em países como a Colômbia pode abrir nichos de mercado para o azeite, enchidos e até vinhos, embora a concorrência neste sector seja grande e a tradição de beber vinho neste país não se equipare a países como o Chile ou a Argentina. Ainda assim, mesmo neste tipo de produto, vale a pena apostar num país com 46,5 milhões de habitantes e levar sempre o que temos de melhor”, referiu Cristina Valério, Coordenadora Empresarial da Casa da América Latina.

“O México é uma das economias mais abertas do mundo e uma das mais jovens (a idade média da população é 26 anos) mas talvez por isso seja, igualmente, muito selectiva. A não existência de impostos alfandegários obriga a uma apertada certificação de origem dos produtos. Por exemplo, no sector das carnes, ainda não existem empresas portuguesas certificadas e de Espanha só existem 40 empresas. Contudo, da informação disponível na Câmara de Comércio e Indústria Luso-Mexicana (CCILM) podemos afirmar com segurança que o mercado mexicano está muito receptivo aos queijos, enchidos e vinhos portugueses”, comentou Catarina Dias, da CCILM, na sua intervenção.

Maria João Gomes, directora da AICEP, reforçou a ideia de que estes mercados estão receptivos a produtos diferenciados, com embalagens distintas do convencional. “Mas não se foquem no vender. Quando vão a estas feiras, fomentem os contactos e convidem os potenciais clientes a conhecer a vossa fábrica. Se atingirem esse ponto já estarão avançados no processo de negociação”, foi uma das suas mensagens.

Francisco Lagoa Marques, director da Caixa Geral de Depósitos, encerrou o conjunto das intervenções com as seguintes recomendações: “a fixação da taxa de câmbio no momento do negócio, para não haver surpresas depois e custos a elas associados, e a utilização das cartas de crédito, como uma segurança associada ao negócio internacional”.

Consulte a galeria multimédia do evento.

Leia também:
Apresentação da Casa da América Latina
Apresentação do InovCluster
Apresentação da AICEP
Apresentação da Caixa Geral de Depósitos
Apresentação da CCILM

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