International Business Day no Estoril

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O International Business Day, no Estoril, juntou mais de 40 profissionais de diferentes áreas de actividade, tanto do sector público como do sector privado, para um encontro sobre a  experiência de internacionalização e os desafios que enfrentam as empresas portuguesas para competir em novos mercados.

Esta iniciativa, que decorreu a 5 de Julho, foi organizada pela consultora Linking Business Partners e contou com o apoio do Ministério da Economia, AICEP, Câmara Municipal de Cascais, Câmara Municipal de Lisboa, Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola e Casa da América Latina, entre outras empresas portuguesas de referência internacional.

“América Latina tem um feito o seu percurso. O crescimento económico que ronda a média do 5% do PIB é um crescimento sustentado, baseado numa estabilidade política e em estratégias económicas que, concorde-se ou não, existem em cada um destes países”, afirmou Paulo Neves, presidente do IPDAL, na abertura do painel intitulado Novos mercados, Novos Horizontes: América Latina.

“As relações comerciais entre Portugal e o Equador duplicaram nos últimos meses. As exportações portuguesas para o Equador cresceram 153% (dados do Banco Central do Equador) entre Janeiro e Abril de 2013, em comparação com o período homólogo em 2012. As importações para Portugal também cresceram, embora em menor medida: 67,61%. Contudo, e observando a conjuntura económica europeia, estes são dados considerados muito bons e revelam que o Equador é um tesouro escondido dos portugueses, que os senhores empresários não devem hesitar em descobrir”, apelou Diego Aulestia, Embaixador do Equador.

O Embaixador do Peru, Nestor Popolizio, explicou que o crescimento de 6% do PIB se ficou a dever à diversificação económica do seu país e a uma legislação bastante apelativa para os investidores estrangeiros, ao desenvolvimento agro-exportador como motor da economia peruana e à aposta na estabilidade da política económica, “um pacto cumprido” pelos últimos quatro governos do Peru.

“A economia mais aberta é a economia chilena”, defendeu Patrício Damm, Embaixador do Chile, “com acordos comerciais com quase todos os países do mundo, instrumentos fundamentais para o intercâmbio comercial e elevada transparência. O Chile é uma boa aposta para empresas nas áreas das energias renováveis, TICs, ou ambiente.”

Rosário Marques, Directora da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana, apresentou “as locomotivas” da economia colombiana onde as oportunidades de negócio podem efectivamente surgir: “infra-estruturas, habitação-social e novas tecnologias são sectores chave na economia colombiana. Contudo, há que saber escolher bem o parceiro e estar no país. Não se pode internacionalizar à distância,” concluiu.

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