Visita à Mota Engil México – Obra do Metro de Guadalajara

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“A Mota-Engil é a maior investidora portuguesa no México e está, neste momento, a desenvolver projetos de infraestruturas de relevante dimensão com diversas valências técnicas neste país” referiu Brilhante Dias, Secretário de Estado da Internacionalização, na visita efectuada às obras do Metro de Guadalajara, à margem da Cerimónia de passagem de testemunho de Portugal como país convidado de honra da Feira do Livro de Guadalajara 2018, no dia 4 de Dezembro.

A delegação chefiada pelo Ministro da Cultura, Luis Castro Mendes, contou ainda com a participação da Secretária-Geral da Casa da América Latina e Comissária da Feira Internacional do Livro de Guadalajara 2018, Manuela Júdice, o Embaixador de Portugal no México, Jorge Roza de Oliveira, o Vice-presidente da AICEP, António Silva, acompanhados por Bernardo Carnall, Diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Mota-Engil América Latina, na visita aos estaleiros dessa empresa.

“Não há outra forma de podermos testemunhar a magnitude e complexidade desta empreitada, sem a visitar. É verdadeiramente impressionante”, enalteceu Manuela Judice.

A Mota-Engil México ganhou o contrato para a construção da segunda fase do metro ligeiro de Guadalajara, no Estado mexicano de Jalisco, no valor global de 429 milhões de euros. O projeto foi adjudicado ao consórcio liderado pela Mota-Engil México e constituído ainda pela Sacyr e por mais duas empresas mexicanas.

Esclarece-se que este consórcio também já tinha ganho a construção do primeiro troço da Linha 3 de metro ligeiro de superfície na cidade mexicana de Guadalajara. “O projeto de construção desta linha contempla três fases. O primeiro troço tem uma extensão de 8,7 quilómetros, entre Zapopan e Federalismo, e envolve a construção de sete estações elevadas. O segundo troço, com 7,4km, irá ligar Plaza de la Bandera à Central Camionera; e o terceiro, tem 5,4 km de extensão e irá de Normal a Plaza de la Bandera. Debaixo de cada estação haverá 1200 m2 de espaços para equipamentos. A infraestrutura da Linha 3 irá envolver um investimento total a rondar os 1.060 milhões de euros, e elevar os números diários da rede para 330 mil pessoas” explicou Bernardo Carnall à delegação portuguesa.

“Esta linha já passou por baixo de 19 edifícios históricos a mais ou menos 22 metros de profundidade e sem se denotar qualquer problema. A obra está a ser monitorizada pelo Instituto de Engenharia da UNAM para análise de risco sísmico” acrescentou o dirigente da Mota-Engil.

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