Web Summit: Evento contribui para imagem de um Portugal moderno

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O secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, disse hoje à Lusa que a realização da cimeira tecnológica Web Summit em Lisboa “contribui para a construção da imagem de um Portugal moderno” e “sofisticado”.

Este é o segundo ano consecutivo que aquela que é considerada a maior cimeira de tecnologias do mundo se realiza em Portugal, trazendo a Lisboa empreendores e investidores de vários países.

“A Web Summit contribui para a construção da imagem de um Portugal moderno, sofisticado e essa imagem transporta-se para o valor dos outros produtos: no mobiliário, no calçado, no têxtil, nos nossos serviços de turismo”, afirmou o governante, que falava à Lusa à margem do evento.

“Se formos capazes de olhar para a Web Summit também como um forma do país se promover como território de acolhimento e de produção de bens e serviços de elevado valor acrescentado, já ganhámos muito, sem prejuízo dos projetos concretos, da atividade turística e promoção de Lisboa”, salientou.

“A marca Portugal constrói-se atribuindo a essa marca valores próprios” a quem “reconhecemos fiabilidade, qualidade, sofisticação” e “elevado valor acrescentado”, prosseguiu.

O secretário de Estado da Internacionalização apontou que a Web Summit contribui também para uma “perceção muito positiva quando se vê envolvimento de agentes públicos e privados neste ecossistema tão criativo de produtos tão sofisticados, de produtos que exigem tanto conhecimento e capital”.

Além disso, destacou também “os projetos concretos”, de empresas e investidores que marcam presença no evento que termina na próxima quinta-feira.

“Encontrei aqui projetos de duas empresas que procuravam investidores para resolver problemas concretos, mas também investidores portugueses de empresas de média e grande dimensões que vieram à procura de soluções” para os seus negócios, continuou.

Brilhante Dias deu o exemplo de uma empresa portuguesa que estava com um problema de devoluções e que encontrou uma ‘startup’ que tem tecnologia para resolver o assunto.

O governante sublinhou que a cimeira tecnológica tem impacto positivo na cidade de Lisboa, na restauração, e, tratando-se de “um grande evento”, é “bom para criar emprego e mais exportações”.

Questionado sobre programa Internacionalizar, o secretário de Estado reiterou que vai ficar fechado este mês.

“O programa foi construído como método, em que o Governo apresentou um documento de trabalho aos membros do Conselho Estratégico para a Internacionalização da Economia, recebeu os contributos de todos”, o qual “está no processo de consolidação”, disse.

“Dentro de pouco tempo será apresentado ao Conselho de Ministros para que possa ser aprovado o documento final”, concluiu.

A Web Summit decorre até quinta-feira, no Altice Arena (antigo Meo Arena) e na Feira Internacional de Lisboa (FIL), em Lisboa.

Segundo a organização, nesta segunda edição do evento em Portugal, participam 59.115 pessoas de 170 países, entre os quais mais de 1.200 oradores, duas mil ‘startups’, 1.400 investidores e 2.500 jornalistas.

A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois de permanência na capital portuguesa.

Fonte: Lusa

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