Prémio Científico Mário Quartin Graça entregue em Lisboa

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No passado dia 20 de novembro, no salão nobre da sede do Banco Santander, foi entregue o Prémio Científico Mário Quartin Graça aos investigadores Isabel Araújo Branco, Erica Castanheira e Gustavo Miguel Guillemin.

A sexta edição do Prémio Científico Mário Quartin Graça, promovido pela Casa da América Latina (CAL) e pelo banco Santander Totta, distinguiu no passado dia 20 de Novembro os investigadores Isabel Araújo Branco, Erica Castanheira e Gustavo Miguel Guillemin pelos seus trabalhos de investigação nas áreas de Literatura, Economia e Tecnologias e Ciências Naturais.

A cerimónia teve a participação de Fernando Medina (Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Presidente da Comissão Executiva da CAL) Luís Bento dos Santos (Banco Santander), Manuela Júdice (Secretária-Geral da Casa da América Latina), bem como de vários embaixadores e representantes dos países da América Latina.
Na sua intervenção, Fernando Medina começou por congratular os vencedores pela produção e partilha do seu conhecimento com a comunidade, frisando que eles “são a melhor expressão da razão de ser da Casa da América Latina”. O autarca considerou ainda que “este prémio é uma expressão bem conseguida de um acto concreto, de um passo sólido na construção de uma relação de futuro”.

Antes de abandonar o púlpito, o autarca destacou “o dinamismo e a vitalidade” da Casa da América Latina no seio de várias organizações e espaços que concorrem pelas relações com o mundo latino. “Graças ao esforço e empenho que coloca nas suas actividades, a Casa da América Latina é uma realidade viva e dinâmica. Nunca deixou de avançar, nunca deixou de crescer e nunca deixou de ser aquilo que se procurou que fosse desde o início: um centro e uma casa comum onde todos nós pudéssemos pensar e agir melhor sobre o nosso futuro colectivo”, rematou Fernando Medina antes de dar o lugar a Manuela Júdice.

Seguiu-se a apresentação dos premiados pela secretária-geral da CAL. Erica Castanheira agradeceu o apoio de todos os envolvidos na concretização da tese Environmental Sustainability Assessment of Soybean and Palm Biodiesel Systems: a Life-Cycle Approach (realizada na Universidade de Coimbra) e prometeu manter o seu compromisso com a investigação. “Mesmo sabendo das dificuldades e das restrições orçamentais que todos conhecemos, irei continuar a trabalhar para todos os dias, com a mesma vontade, contribuir para o avanço da ciência em Portugal e para a transferência do conhecimento para a sociedade”, disse.

Isabel Araújo Branco sublinhou o prazer da investigação para a tese A receção das literaturas hispano-americanas na literatura portuguesa contemporânea: edição, tradução e criação literária (Universidade Nova de Lisboa), admitindo que a investigação necessária para concretizar esta tese deixou saudades. No final, a premiada referiu que “se hoje estou aqui, é porque a CAL permitiu ao longo dos anos que o meu interesse pela literatura hispânica se fosse desenvolvendo. E estou muito contente por este prémio representar o conhecimento das Humanidades num tempo em que estas áreas são vistas como desnecessárias e dispensáveis”.

Finalmente, Miguel Guillemin, o primeiro vencedor de língua espanhola do Prémio Científico pelo trabalho Desarrollo de capacidades tecnológicas para el diseño electrónico en productos en Pymes de la Zona Metropolitana de Guadalajara (Universade do México), também destacou a importância da troca de conhecimento para a sociedade. “O conhecimento é a melhor maneira de incrementar a criação de riqueza. O que a CAL e estes prémios fazem é promover a criação de e a troca de conhecimento – e é esse o caminho que temos que seguir se queremos uma sociedade melhor no futuro”, afirmou o investigador mexicano depois de receber o prémio pelas mãos do embaixador da Venezuela e Vice-Presidente da CAL, Lucas Rincón.

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