EUA e Cuba reatam relações diplomáticas

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[Texto do Jornal de Notícias]

As relações diplomáticas entre os dois países são praticamente inexistentes desde o início do embargo norte-americano em 1962. Obama já tinha demonstrado intenção de alterar as relações com Cuba, mas o facto de existir um prisioneiro norte-americano preso em Cuba, sob a acusação de subversão, era um entrave.

Do acordo de libertação deste cidadão americano, fez parte também a libertação de três espiões cubanos detidos em Miami, em 2001, mas também uma pessoa não identificada, que terá espiado para os EUA a partir de Cuba.

Entre os pontos do acordo, encontram-se o aligeirar do bloqueio económico, a permissão para viajar para Cuba a cidadãos norte-americanos e a abertura de uma embaixada dos EUA em Havana.

O presidente dos EUA não tem poder para levantar o embargo, mas já revelou que vai pedir ao Congresso que o faça.

Segundo o “New York Times”, as negociações decorreram ao longo de 18 meses com o apoio do Canadá e do Vaticano, que terá sido o palco de uma das reuniões secretas. O acordo foi selado numa conversa telefónica de 45 minutos entre Barack Obama e Raúl Castro, que decidiram terminar com a hostilidade entre os dois países.

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