Poetas Xánath Caraza e Nuno Júdice na CAL

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27 de Junho de 2014
17h30
Casa da América Latina
Entrada livre

A Casa da América Latina e o Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CLEPUL) organizam, para as 17h30 do dia 27 de Junho, uma sessão de poesia com a autora mexicana Xánath Caraza, com apresentação do poeta português Nuno Júdice e música de Ian Carlo Mendoza.

Pela primeira vez em Portugal, a poetisa e autora de contos recebeu em 2014 o prémio Beca Nebrija para autores. Foi finalista na edição de 2013 dos International Book Awards na categoria de Ficção Multicultural. O seu livro Conjuro foi considerado o segundo melhor livro de poesia em língua espanhola nos International Latino Book Awards de 2013.

Originária de Xalapa, em Veracruz, no México, viveu nos Estados Unidos (Vermont e Kansas City). É mestre em Linguagens Românticas e é Professora Assistente de Línguas e Literaturas Estrangeiras na Universidade do Missouri.

Entrevista à CAL: “Entrego o meu coração em cada leitura de poesia que faço”

Xánath Caraza, em entrevista por e-mail, referiu à Casa da América Latina que tenta “reproduzir alguns dos sons” náhuatl na sua poesia. No poema Fuerza ancestral procurou recordar deusas como Tlazoteolt, Tonantzin e Yoloxochitl, do panteão azteca. “A visão do mundo indígena está presente no meu trabalho”, afirmou, acrescentando: “Outro aspecto da minha poesia são as vozes femininas, muitas vezes perdidas na história, como Sor Juana Inés de la Cruz ou Isabel Moctezuma”.

No dia 27 de Junho, na CAL, Caraza espera ajudar a compreender a história do México a partir de uma outra perspectiva: “Ouvir a outra parte complementa a viagem emocional, física, faz-nos reflectir e apreciar o que já conhecíamos, e também desfrutar das imagens que se criam nas nossas mentes”. As imagens, a cor e o ritmo, “são característicos” da sua poesia. “A voz poética é altamente feminina no meu trabalho e na forma como faço as apresentações, que não é necessariamente uma performance, mas entrego o meu coração em cada leitura de poesia que faço”.

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