Embaixadas descrevem festivais musicais na FIL

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A Casa da América Latina esteve presente na pré-edição do WestWay Festival que ocorreu no âmbito do  Festival IN, na Feira Internacional de Lisboa (FIL). Durante este warm-up a CAL convidou representantes das Embaixadas da América Latina em Portugal, para apresentarem o panorama musical nos seus países. O jazz e a música clássica foram alguns dos géneros mais falados nas apresentações das Embaixadas.

A primeira intervenção coube á secretária da Embaixada do Brasil, Tânia Sousa, que referiu  a importância da Internet na divulgação de novas bandas: “qualquer pessoa ou banda que queira entrar no mercado brasileiro tem de ter vídeos no YouTube”. Apesar de servir de porta de entrada para a América Latina, 70% do mercado musical no Brasil é nacional, disse Tânia Sousa e acrescentou que no Brasil existem numerosos festivais de música, salientando a evolução do Rock in Rio, que é actualmente o festival mais conhecido.

O secretário da Embaixada da Venezuela, Victor Liendo, sublinhou o êxito da música clássica no país, da aposta do Estado nas orquestras infanto-juvenis e nos projectos de reinserção social feitos através da música. Victor Liendo salientou ainda as parcerias musicais entre Portugal e a Venezuela no campo da música clássica, bem como a abertura do mercado venezuelano a novos artistas.

Na República Dominicana o jazz tem tido um grande crescimento nos últimos anos, daí Kénia Liranzo ter distinguido dois grandes festivais durante a sua apresentação: o Dominican Republic Jazz Festival e o Santo Domingo Jazz Festival ‘Casa de Teatro’. O Festival Santo Domingo é um dos festivais mais importantes deste género de música e já vai na 14ª Edição.

Segundo José Manuel Cuevas, da Embaixada do México, o festival mais importante do país é o Festival Internacional Cervantino que, com uma duração de três semanas, é a principal plataforma para a divulgação das artes performativas do México. Outro festival muito conhecido, indicou, é o Festival Internacional del Mariachi, que recebe bandas de todo o mundo.

Durante a sua curta intervenção, Gustavo Valenzuela, da Embaixada do Paraguai, apresentou o mercado musical no país, que considera interessante para Portugal, e o panorama dos festivais de música folclórica, especialmente o Festival de Mundial de Harpa.

Segundo Jorge Diaz de Biasi (da Embaixada da Argentina), Buenos Aires e a Argentina têm a sua própria dinâmica musical e nesse contexto há duas redes de festivais distintas: os festivais organizados pela Secretaria da Cultura e os festivais independentes, organizados por empresas privadas. O festival mais importante de Buenos Aires é o Festival Mundial de Tango, um festival que comporta mais de 250 bailarinos. No próximo ano, referiu, o Festival Internacional de Lollapalooza terá a sua primeira edição no país. Jorge Diaz deixou ainda um apontamento para aqueles que queiram saber mais sobre o cenário musical de Buenos Aires: podem contactar a Embaixada ou aceder ao site dos festivais.

Na apresentação do Peru foram destacados três festivais: O Festival Nacional del Cajon Peruano, o Festival Nacional da Música Antiga, o Festival Internacional de Lima e o Festival Internacional de Guitarra.

Enzo Barra, da Embaixada do Chile, iniciou a apresentação com o Festival Internacional da Canção de Viña del Mar, que se realiza desde 1960,  o mais importante da América Hispânica . Destacou também o concurso de Composição Musical Luís Advisque pretende aproximar novos músicos de músicos experientes.

Por último teve a palavra o representante da Embaixada de Cuba, Melne Martinez, que falou das origens da salsa, cujas influências estão no som cubano. Entre os vários festivais referidos, o secretário da Embaixada de Cuba destacou o Festival Boleros de Ouro, que vai para a sua 25ª Edição e onde se apresentam bandas de todo o mundo, inclusive cantores de bolero do Japão. Referiru também Feira e Festival Cubadisco, onde se apresentam os novos cantores cubanos.

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