Documentário sobre ‘Os chilenos’ hoje na CAL

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Data: Próxima sessão: 10 de outubro às 19h00
Série de documentários de 26 de Setembro até 20 de Março

Documentários realizados por jovens diretores e produtoras independentes sobre o que distingue e identifica os latino-americanos. Cada documentário mostra a identidade de um país, através do olhar do cineasta. Série de 12 episódios.

“O que significa ter uma nacionalidade? […] É a tal enigma que se entregam os jovens realizadores que aceitaram o desafio da série ‘Os Latino-Americanos’, produzida pela TAL (Televisão América Latina). […] Nestes, o sinal comum mais evidente é a sobreposição da fragmentação à utopia da identidade. E é daí que o conjunto adquire sua maior força. Em vez de ceder aos encantos do folclórico ou buscar nas raízes uma suposta identidade fundada em bases míticas tampouco certas, os jovens documentaristas do projeto preferiram auscultar o presente. […] A estratégia comum aos trabalhos é percorrer os países, entrevistando gente comum. Enquanto as perguntas tentam definir o ‘uruguaio’, o ‘cubano’ etc., as respostas permanecem no terreno dos estereótipos ou da generalidade, como ‘somos gentis’, ‘somos acolhedores’, ‘somos criativos’. […] Cada trabalho não perde de vista as especificidades locais, como práticas religiosas, misturas étnicas, efeitos de migrações, de políticas econômicas e de injustiças sociais. Mas o faz na perspectiva do sujeito, sem nunca dissolvê-lo sob instâncias generalizantes. Ao desfocar o fator nação e transferir a atenção para a perspectiva individual, a série desloca-se para a realidade, na qual os simbolismos ufanistas e os delírios fascistas do passado recente, até prova ao contrário, viraram velharias guardadas no baú”

– Cássio Starling Carlos, crítico da Folha

Organização: CAL e TAL.tv

10 Outubro – Os chilenos, Aldo Oviedo T., 2011 (52’)

Desde o árido deserto do Atacama até às florestas frias da Patagônia, descobrimos personagens únicos, “guardiões do património nacional”, que lutam desde suas trincheiras para proteger a cultura do povo chileno; a semente que dá origem ao alimento, e terra e o mar, a ecologia, a música, raiz do folclore nacional, a cidade e a arquitetura, todos eles mostrarão a beleza deste território chamado Chile.

24 Outubro – Os uruguaios, Mariana Viñoles, 2006 (53’)

O que é ser uruguaio? Na tentativa de compor um panorama do pequeno país ao sul do continente americano, “Os Uruguaios” opta pelas palavras. A mulher que trocou a cidade pelo campo, um pequeno fazendeiro, um advogado bem sucedido, um imigrante italiano, um guarda florestal e um estudante, contam suas histórias, enquanto encontramos o espírito uruguaio impregnado nas águas do Prata, no tango de Gardel ou numa rua ensolarada.

7 Novembro – Os peruanos, Ernesto Cabellos Damián, 2008 (53’)

Em meio a tantas diferenças que podem ser encontradas em um país, existe um espaço onde toda uma nação se sente harmoniosamente integrada. No Peru, esse espaço é a cozinha. O documentário Os Peruanos – Panelas e Sonhos é uma viagem de exploração a um universo de cores, texturas, sabores e odores, que revela a história e a cultura de um povo.

21 Novembro – Os colombianos, Omar Rincón, 2006 (52’)

Los Colombianos não é um documentário, ainda que suas imagens sejam reais, nem uma ficção, ainda que devaneie sobre o que é a identidade colombiana. Para o diretor, trata-se de um ensaio. Um apanhado geral da Colômbia cotidiana, sem verdades absolutas nem depoimentos cheios de orgulho patriótico. Cidades, símbolos e pessoas flertam com a imaginação em um filme surpreendente.

5 Dezembro – Os mexicanos, Alejandro Strauss, 2006 (54’)

Através do contraste entre os estereótipos e a entrada da sociedade mexicana na pós-modernidade, o documentário mostra múltiplas faces do México atual. O diretor busca derrubar a visão homogênea sobre o país construída pelo olhar europeu. Através dos discursos dos mais variados entrevistados, torna-se claro que o México é formado por “muitos países dentro de um só”, como define o diretor.

9 Janeiro – Os equatorianos, Juan Martín Cueva, 2008 (55’)

“Identidade? Não é algo que se herda e permanece, e sim algo que podemos transformar também”. As palavras do poeta Jorgenrique Adoum sintetizam a inquietação do documentário Os Equatorianos, Este Maldito País – músicos, agricultores, antropólogos e pescadores fazem uma reflexão em várias vozes sobre a identidade equatoriana.

23 Janeiro – Os cubanos, Arturo Sotto, 2008 (55’)

Um anúncio de rádio convoca a população cubana a participar de um documentário, contando histórias reais que tenham algo de “extraordinário, autêntico, único, maravilhoso”. Esse é o ponto de partida de Os Cubanos – Breton é um bebê. A equipe de gravação faz uma viagem por toda a ilha, para registrar o que há de mais surreal em Cuba.

6 Fevereiro – Os paraguaios, Marcelo Martinessi, 2006 (54’)

“MUERO CON MI PATRIA” teria dito o Marechal Solano López, quando morria na guerra do Paraguai em 1870. No entanto, sua pátria sobreviveu e continuou fazendo heróis através da História. Os Paraguaios parte dos primórdios da nação guarani para o Paraguai contemporâneo: historiadores, antropólogos, escritores e artistas tentam desatar os nós de uma realidade cheia de contrastes.

20 Fevereiro – Os venezuelanos, Anabel Rodríguez Ríos e Andrea Herrera Catalá, 2008 (56’)

Há venezuelanos que, em seu dia a dia, parecem desafiar o impossível. Depoimentos de personagens de diferentes regiões são complementados com videoclipes que retratam seu cotidiano, em ambientes variados e surpreendentes como plataformas de petróleo, minas de ouro e conjuntos habitacionais gigantescos.

6 Março – Os bolivianos, Verónica Córdova S., 2008 (53’)

Em uma época de transformações na Bolívia, uma série de perguntas é repetida nas nove províncias do país, para personagens de diversas idades, profissões e religiões. O resultado é uma colagem de entrevistas, imagens e sentimentos que ajudam a entender como são os bolivianos.

20 Março – Os argentinos, Luis Esnal, 2006 (54’)

Com objetivo de capturar em imagens e palavras as raízes da cultura argentina, a equipe de documentaristas percorreu 13 mil quilômetros. Pessoas e paisagens das mais variadas foram registradas: da salina a quatro mil metros à cantina italiana em Buenos Aires. Da aldeia guarani em Misiones às montanhas de Humahuaca. Um mergulho profundo num país complexo, graças à diversidade de suas identidades.

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